segunda-feira, 22 de junho de 2009

Meu corpo novo, firme como o pecado, corpo novo que me sustenta, deleiteia. Meu corpo, meu rosto amargurado, meu gosto amargo do meu corpo, aquele gosto só meu de quando me estranho.
Entrando dentro do meu quarto a ficar pensando nas coisas que me disseram e não me fizeram bem. A qual não dou nenhum vintém, pois nem lhe dou mais importância. Amargurou com o tempo que não dei sustento para alimentar meu próprio amor pela verdade. Doeu. Agora não dói mais. A pensar que não conversarei com aquela nunca mais.
Penso que não merece nem uma letra minha. Um Ah!- ou - Ah! Com licença, tenho que ir pra casa dar remédio pro cachorro.- já seria demais. Muitas letras, muitas palavras. Já daria uma frase de presente, já que deve ser um privilégio muito grande. Privilégio desses que só quem permito que venha me acompanhar saiba do que estou falando. Doeu. Nem uma letra, nem uma palavra, mais nada.
Só meu corpo novo feito pro pecado. Só as coxas rijas, só a pele macia, só a loucura, só um pescoço voltado pra trás, só pra lhe dizer: - Não, mais nada.

Um comentário:

Beli disse...

Ale...eu sei do que estás falando! Privilégio é a leitura de tuas palavras, o deleite é a imaginação por meio delas. Mas fico ligando as conversas, saca? HAHAHA!!! ;P Entendiiii........

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