segunda-feira, 29 de junho de 2009

Chega dessa conversa sem fim...

Ah Eveline! Por quê eu também não sou assim feito a ti?

http://www.revistasamizdat.com/2009/06/eveline.html

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Meu corpo novo, firme como o pecado, corpo novo que me sustenta, deleiteia. Meu corpo, meu rosto amargurado, meu gosto amargo do meu corpo, aquele gosto só meu de quando me estranho.
Entrando dentro do meu quarto a ficar pensando nas coisas que me disseram e não me fizeram bem. A qual não dou nenhum vintém, pois nem lhe dou mais importância. Amargurou com o tempo que não dei sustento para alimentar meu próprio amor pela verdade. Doeu. Agora não dói mais. A pensar que não conversarei com aquela nunca mais.
Penso que não merece nem uma letra minha. Um Ah!- ou - Ah! Com licença, tenho que ir pra casa dar remédio pro cachorro.- já seria demais. Muitas letras, muitas palavras. Já daria uma frase de presente, já que deve ser um privilégio muito grande. Privilégio desses que só quem permito que venha me acompanhar saiba do que estou falando. Doeu. Nem uma letra, nem uma palavra, mais nada.
Só meu corpo novo feito pro pecado. Só as coxas rijas, só a pele macia, só a loucura, só um pescoço voltado pra trás, só pra lhe dizer: - Não, mais nada.

sábado, 20 de junho de 2009

Minha dor não passa

Vem
Vem tirar a minha dor por quê a única coisa que me move é a força de se sentir rainha do silêncio
Vem
Por quê a única coisa que tira minha dor é a música feita para não relaxar
Eu olho pro calendário enxergando as novidades [1]
Eu tenho muita coisa pra escrever para semana que vem
Para ouvir depois que está tudo errado, inacabado, confuso, estranho, e já foi tudo escrito
Admira o silêncio
Que a dor não passa ( respira com dificuldade mais uma vez)
Quando eu olho para a cidade é como se fosse tudo meu- olhando do alto do morro
Como se aquilo que olho estivesse cuidando
O que eu vejo são luzinhas, não soluções para minha dor
E aquele barulho distante me trás lembranças
Silêncio, e tosse de novo, e dói a garganta, e eu quero mais água só que ela não desce
Silêncio
Pra calar qualquer um com suas coisas


[1] Já dizia cazuza
O maior amor da minha vida veio igual um furacão
Então eu posso amar quantas vezes quiser!
Depois disse que o coração com o tempo perde o afeto
Quanta bobagem...
Amor é melhor que passear

segunda-feira, 1 de junho de 2009

brincadeirinha

" Em um dado momento de sua experiência existencial, em certas condições históricas, estes, num ato de verdadeira solidariedade ( pelo menos assim se deve esperar), renunciam à classe à qual pertencem e aderem aos oprimidos."
Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido

Brincadeirinha de pegar a quinta frase completa da página 161 do livro mais próximo. Até que caiu em uma frase interessante. Apesar de não ter todo o contexto.