quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Poema da morte sem nome, deseperada!

Às vezes eu queria ser um passarinho
Ele nem sabe o que é viver pronto para morrer
Se o passarinho sofre
Ele nem sabe o que é isso
Só canta, e se está preso, só canta!
Pronto pra morrer sem saber
Um cachorro vive menos do que eu, mas também nem sabe o que é a morte
Só sofre
Como meu cão sofreu
Eu não quero isso, só quero viver
Se for para morrer - que será - que seja tarde - e sem dor
O amor me dói
Mas viver supera tudo!
Só o momento existe!