A cerveja que eu tomo antes de dormir não me alegra mais
O que eu uso já não me satisfaz
Talvez andei pensando demais...
Meu bem, você não está na minha, e nem quis me entender
Eu sei, andei tomando álcool demais, mas é que eu só queria me perder
quinta-feira, 19 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
na high depression, pra não dizer que sou fria e calculista um conto:
Bem, as teorias, por incrível que pareça, me doem o coração. Ah por quê? Elas me alimentam a revolta pelo mundo cada vez mais. As minhas, as suas, as dos outros, a da sexualidade, a das pessoas do interior, das drogas, da literatura quanto análise histórica, da sociedade machista ( não vem com essa que alcançamos grandes mudanças), do financeiro, das tribos urbanas, das árvores... pra mostrar que por trás desses olhos de quem já se amargurou suficiente para desistir, vou contar um conto bem curtinho. Desses que dão vontade de sair por aí para esquecer tudo isso. Por quê me dói, oras.
Ela para o carro, salta, se aproxima do muro e diz em voz alta:
- Vamos para os campos?
Do meio do jardim Elisabeth responde:
- Vamos. Mas quando?
- Agora!
Elisabeth larga o chapéu de jardim em cima da mesa, entra, sai logo em seguida. Tranca a porta.
- Olá Teodora.
- Oi minha querida. - beija o rosto e liga o carro.
- Trouxe algum dinheiro. Depois preciso que pares em algum posto. Preciso comprar água.
- Tem um posto ali antes de pegar a rodovia. A menos que queiras ir pela estrada velha.
- Hum, até prefiro [ fazendo bico]. Acho mais divertido - mexendo no rádio. Música mexicana. Troca. Música sertaneja. troca. Elis Regina.
- Elisabeth, seu jardim está alto. Quem planta as gérberas? Você?
- Eu e minha mãe.
- Sua mãe está bem?
- Está. Ela não gosta de ficar sozinha.
- Mas você não fica com ela?
- Fico, mas às vezes torna-se cansativo.
- Pobrezinha...
- Pobrezinha do quê?! Ela que escolheu não fazer nada!!!
- Pobrezinha de ti.
- Ah... vire à direita na próxima rua.
- Ammmm...?
- Vire à direita. Tem uma mercearia, preciso comprar água.
- Preciso compra água ( debochando). Não tem água na sua casa não?
- Se é para me diflamar por quê me trouxe?
- Não estou diflamando. Só acho engraçado.
- Ah...
O carro vira à direita. Pára logo adiante. Elisabeth sai. Logo em seguida volta com a garrafa d'agua.
- Quer?
- Não. Obrigada.
Liga o carro, sai lentamente. O carro desaparece no horizonte.
Sentiu o vazio?
Ela para o carro, salta, se aproxima do muro e diz em voz alta:
- Vamos para os campos?
Do meio do jardim Elisabeth responde:
- Vamos. Mas quando?
- Agora!
Elisabeth larga o chapéu de jardim em cima da mesa, entra, sai logo em seguida. Tranca a porta.
- Olá Teodora.
- Oi minha querida. - beija o rosto e liga o carro.
- Trouxe algum dinheiro. Depois preciso que pares em algum posto. Preciso comprar água.
- Tem um posto ali antes de pegar a rodovia. A menos que queiras ir pela estrada velha.
- Hum, até prefiro [ fazendo bico]. Acho mais divertido - mexendo no rádio. Música mexicana. Troca. Música sertaneja. troca. Elis Regina.
- Elisabeth, seu jardim está alto. Quem planta as gérberas? Você?
- Eu e minha mãe.
- Sua mãe está bem?
- Está. Ela não gosta de ficar sozinha.
- Mas você não fica com ela?
- Fico, mas às vezes torna-se cansativo.
- Pobrezinha...
- Pobrezinha do quê?! Ela que escolheu não fazer nada!!!
- Pobrezinha de ti.
- Ah... vire à direita na próxima rua.
- Ammmm...?
- Vire à direita. Tem uma mercearia, preciso comprar água.
- Preciso compra água ( debochando). Não tem água na sua casa não?
- Se é para me diflamar por quê me trouxe?
- Não estou diflamando. Só acho engraçado.
- Ah...
O carro vira à direita. Pára logo adiante. Elisabeth sai. Logo em seguida volta com a garrafa d'agua.
- Quer?
- Não. Obrigada.
Liga o carro, sai lentamente. O carro desaparece no horizonte.
Sentiu o vazio?